O
desemprego voltou a subir no país, segundo os dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) contínua divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. A
taxa ficou em 8,9% no trimestre encerrado em setembro, acima dos 8,3%
registrados no trimestre encerrado em junho.
A pesquisa inclui dados para todos os estados
brasileiros. O rendimento real ficou em R$ 1.889, 1,2% a menos do que no
trimestre encerrado em junho.
Essa é a maior taxa de desemprego para o período desde
2012, o início da série histórica da pesquisa. Em igual trimestre de 2014, a
taxa de desemprego foi de 6,8%. E indica uma alta do desemprego em todas as
regiões do país.
O resultado veio dentro do esperado pelo mercado.
Levantamento feito pela agência Bloomberg com 16 analistas apontava estimativa
de taxa de desemprego de 8,9% no trimestre encerrado em setembro.
Na semana passada, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) —
que considera apenas seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro,
Recife, Salvador, Belo Horizonte e Salvador — revelou uma taxa de desemprego de
7,9% em outubro. Em outubro de 2014, a taxa tinha sido de 4,7%: foi o maior
salto no período de um ano em toda a série histórica, iniciada em 2002.
