As regiões Norte e Nordeste
registraram os piores resultados.
SÃO PAULO
- A construção civil brasileira registrou queda de -0,83% no nível de emprego
em fevereiro na comparação com janeiro. Foram fechados 23,9 mil postos de
trabalho, levando em conta os fatores sazonais.
De acordo
com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em
12 meses foram demitidos 467,7 mil trabalhadores. O estudo é feito com base em
informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
As regiões
do país que registraram os piores resultados foram a Norte (-2,50%) e a
Nordeste (-1,01%). O segmento de engenharia e arquitetura teve a maior retração
(-1,66%) em fevereiro ante janeiro, seguido pelo setor imobiliário (-1,15%). No
acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o setor imobiliário
apresentou a maior queda (-17,73%).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz
Neto, disse não acreditar na recuperação do emprego na construção brasileira
nos próximos meses. “O setor está desempregando pelo 17º mês consecutivo. Mesmo
se, como queremos, a crise política tiver um desfecho rápido dentro da
legalidade, novos investimentos ao longo deste ano resultarão em obras mais
adiante, e somente então se iniciará uma retomada do emprego”, afirmou. DA
AGÊNCIA BRASIL
